segunda-feira, 11 de julho de 2011

Reinvente-se


Reinvente-se Todo o dia quando você se levanta , a vida lhe presenteia com mais uma oportunidade para mudar , crescer e evoluir , mas nós acostumados com a nossa rotina diária , relegamos esta oportunidade e passamos mais 24 horas sem realizar nada de novo , nada surpreendente, continuamos algemados a nossa limitações diárias , tomamos o mesmo café , fazemos o mesmo caminho para o trabalho , levantamos e vamos dormir praticamente ao mesmo horário , realizamos as mesmas tarefas , almoçamos e jantamos uma variação limitada de alimentos , amamos sempre do mesmo jeito , tornando a vida mais uma atividade a ser cumprida. PARE.

Conheço pessoas que sonham com um amanhã diferente cheio de aventuras e oportunidades mas não têm espaço na agenda para fazer isso , enfim estão procrastinando a vida. parecem que estão apenas acumulando os anos para se aposentarem da vida.

Reinvente-se.

Acorde mais cedo e assista o nascer do sol , altere o cardápio do café da manhã , faça caminhos diferentes para o trabalho , desligue o radio , leia os outdoors na rua , estacione o carro sempre de um modo diferente , almoce com pessoa diferentes em lugares diferentes , mude seu visual , convide seu amado(a) para fazer coisas diferentes , deixe bilhetes apaixonados pela casa , elogie seus filhos , assista um filme polemico ou um drama sem medo de se emocionar , descubra os seus sonhos e os coloque na frente da sua lista de prioridades , recupere aquela energia de quanto tinha pouco mais de 20 anos e o mundo estava a seus pés , pronto para ser conquistado.

Mude algumas atitudes e surpreenda a si mesmo.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Resenha do livro: Quando Eu Voltar a Ser Criança


Resenha do livro: “QUANDO EU VOLTAR A SER CRIANÇA”

Felipe Beserra do Vale

Pedagogo - Cursando Especialização em Leitura e Produção de Textos

Livro de JANUSK KORCZAK, que viveu no gueto de Varsóvia, onde ficou confinado com 200 crianças, pelo fato de ser judeu. Esse livro é um relato de um educador que na idade adulta volta a ser criança. As experiências vivenciadas por ele, passa ser como criança junto a sua família e convivência escolar.

O seu objetivo com suas palavras envolventes são nos levar a entender, ou pelo menos, procurar entender a cabeça de uma criança. No relato, fica claro que as atitudes dos adultos são de grande importância na vida de uma criança.

O autor sente várias sensações, como: o medo, a liberdade, tristeza, alegria, encantos e desencantos. Como qualquer outra criança sente no seu dia-a-dia. Ao descrever os seus sentimentos de menino, o autor usa uma metáfora muito conveniente, o autor diz o seguinte: “A criança é que nem a primavera. Ou tem sol, tempo bom, tudo é alegre e bonito. Ou de repente vem tempestade, relâmpago, trovões, raios que caem”. E fazendo analogia com os sentimentos dos adultos ele cita: “Já o adulto é como estivesse dentro do nevoeiro envolto numa triste névoa. Não tem grandes alegrias, nem grandes tristezas...”. Esta metáfora é interessante, pois realmente a criança é assim ou ela está radiante, feliz ou do contrário ela está triste. E os adultos nós nunca sabemos seus verdadeiros sentimentos vivem envoltos em sua névoa de fingimento e não deixam transparecer as suas verdadeiras emoções.

Esse livro traz muitas reflexões necessárias para quem deseja trabalhar na área de educação. Os adultos costumam tratar as crianças como seres inexistentes, que não tem vez nem voz. Onde tudo que elas sentem ou falam não tem a menor importância e quando através de atitudes buscam chamar a atenção de alguma forma, logo o adulto a repreende e a ridiculariza sem se importar se ela está na frente de seus amigos ou colegas. É triste saber que atitudes como esta é freqüente na vida de muitas crianças nos dias de hoje, onde se prega os Direitos da Criança e do Adolescente.

Essa experiência nos mostra que as ações dos adultos afetam as crianças de uma forma bem significativa. Existem muitos educadores que tratam as crianças como se elas não tivessem idéias interessantes, que o que elas falam não tem significado, sabemos que não é bem assim, elas tem muita sabedoria e uma complexidade que alguns adultos não tem.

Nesse sentido, é que Janusk quer mostrar sua figura dramática de volta a infância como um momento de reflexão, só quando formos capazes de nos colocar no lugar de uma criança para ter a noção do tamanho das experiências que elas vivenciam no dia a dia. Em vários momentos simplesmente ignoramos as crianças, não damos atenção a suas dúvidas e a maior parte do tempo estamos cobrando algo delas, não paramos para refletir que elas também têm desejos, vontades e sonhos. Apenas enxergamos nossas crianças quando elas nos causam algum tipo de aborrecimento.

Partindo desse pressuposto, podemos observar nos momentos de lazer, crianças cheias de energia e entusiasmo usando todo tempo e espaço possível para desenvolver suas brincadeiras que na maioria das vezes são interrompidas por adultos que não dão a devida atenção à liberdade que a criança necessita de se movimentar.

Portanto, todos aqueles que almejam trabalhar com crianças deveriam ler o livro e perceber que as crianças pensam igual e muitas vezes até mais profundamente que os adultos. O universo infantil é muito rico e contribui em grande parte para a formação de todos com quem eles convivem.